segunda-feira, 1 de junho de 2009

démodé.

Não, eu não posso...

Não devo ousar cometer o mesmo erro,

Ainda tenho as marcas do pecado cicatrizando em mim.

Se eu nunca me perdoei

Por agir tão cruelmente comigo,

E por entregar-me tão indefesa ao inimigo,

Porque voltar assim?


Ao fim.


E transformá-lo em mais um começo...

Depois de tanto lutar

Será que eu realmente mereço

Perder?

E as dores no peito,

Os devaneios,

A loucura.

Foi tanta tortura pra eu esquecer?

(Tão rápido...)


Ah, eu lembro,

E dói muito lembrar...

Você está cansado de saber

Do meu pesar.

E se eu rimei, foi sem querer.

Pois o lamento se faz poesia só.


Mas você está surdo

Aos meus pedidos de distância.

Eu imploro, você ignora.

Se aproxima,

Nesta seqüência

E quem disse que eu vou resistir?

Que eu sei resistir... ?


Ainda sobrou perfume seu na minha memória.

Litros.

Litros de você.

Coisas boas e ruins

Não da pra evitar reconhecer

Que você ainda vive em mim.


Eu não nego.

(Eu não sei e nem preciso negar.)


O que você tem a perder é nada.

Eu? Eu mudei.

Ganhei experiência

Você é o mesmo e isso faz toda a diferença.

Creio que pôde notar.


Então, se é pra arriscar,

Que esqueçamos o ontem,

Vamos recomeçar.

Ou deixar só o hoje como um belo ponto final.

Dos que não doerão ao lembrar.

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