sexta-feira, 24 de julho de 2009

palavras ao vento.

Talvez tenha sido o medo que calou os meus carinhos
Talvez, ao hesitar, eu estivesse matando uma parte de você.
Talvez, Talvez... de talvez em talvez fui deixando passar
Achando que depois o tempo iria voltar
E, finalmente, te mostrar que eu te amo seria possível.
Um delírio. Ou talvez eu achasse que você iria sempre esperar.
Hoje eu tento fazer tudo o que eu nunca fui capaz.
Te aproveitar em excesso.
É de verdade o meu querer.
E hoje você não acredita
Não acredita mais.
E quanto mais eu te peço
Te juro, você não vê!
Você não vê que agora eu faria tudo por você.
Podem parecer palavras bobas,
Aleatórias
Toscas
Ou mais uma sinceridade forçada.
Pode ser que, mais uma vez, você não acredite em nada.
Não seria novidade.
Mas é a verdade.
Como posso te fazer acreditar
Que em meio a tantos clichês
Não sei mais ser nada sem você?
Talvez um dia você venha a ler isso.
E entender
Que, apesar de todas as dificuldades que me prendiam no passado,
Eu mudei.
E se eu te abraço, se sinto saudades suas, não é uma tolice
Meninice
Idiotice
Falsidade.
Não é caridade.
Eu só queria ser sincera com você.
E esse é o melhor jeito de ser.
Fugindo do talvez pra certeza
De que agindo eu posso te provar
Que o que eu sinto é real
E me traz clareza
Do que eu quero, afinal
“Iago”...

1 comentários:

Santiago disse...

como você consegue? em um simples e lindo texto explicar tudo o que eu sentia. eu queria, conseguir me expressar assim tão bem quanto você, me entender. Pqp, tu é foda deborá.

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