estou cansada de sempre perder;
de ser sempre a pior;
de ser sempre a esquecida.
estou cansada dessa droga de vida,
sem ninguém;
vazia de corpo e de alma;
vazia de cérebro e de calma;
vazia de motivo também.
e de sentido.
estou cansada de ver os piores
como melhores.
estou cansada de ver...
de ver da platéia, a minha vida:
paranóia perdida
que eu tento esquecer.
estou cansada, farta!,
de ter de engulir as lágrimas
secar o choro.
de ser desprezível,
de odiar todas as minhas versões.
e, sobretudo,
de ser essa fracassada.
nascida sem nenhum talento.
na cabeça, nenhum pensamento.
sou burra, das mais burras.
das mais mal-amadas.
Enfim, eu vou ali me matar.
domingo, 22 de novembro de 2009
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